Adormeço sempre com a televisão... Posso ler, estudar, navegar pela internet... Mas os cinco minutos que precedem o meu sono são sempre passados com a televisão. Posso estar a ver, sem estar a olhar. Posso estar a ouvir, sem prestar atenção. Contudo, os cinco minutos são inevitáveis, despertam o meu sono, acho...
Acontece que em Portalegre, só tenho os caracteristicos quatro canais... E quando trabalho no sábado de manhá, instalo-me na minha cama quase sempre à mesma hora... E deparo-me sempre com o mesmo programa de sexta à noite. 'Doutor, preciso de ajuda!'
E é um facto.
As senhoras que por lá aparecem precisam realmente de muita muita ajuda. Têm todas uma fronha que valha-nos Deus! Mas, sejamos racionais...
Há sempre uma fase no programa (e com este programa, os meus cinco minutos alongam-se... confesso que por piorzinho que seja, tenho sempre aquela curiosidade do resultado final...) que tenho de largar um sorrisinho ao canto da boca, que rapidamente se transforma numa cara de puro terror... E surge quando as senhoras, depois de se terem submetido a uma cirurgia, onde vários médicos andaram a puxar, repuxar, cortar e coser (qual talho!), têm a coragem de dizer, com a cara inchadíssima, desfiguradíssima (horríveis!), que se sentem muito bem e muito mais bonitas! Mas... naquele momento... ninguém lhes passa um espelho para as mãos!?!!?
O resultado final é geralmente positivo, é verdade... Mas tudo o que elas passam e sofrem até lá...
Acontece que em Portalegre, só tenho os caracteristicos quatro canais... E quando trabalho no sábado de manhá, instalo-me na minha cama quase sempre à mesma hora... E deparo-me sempre com o mesmo programa de sexta à noite. 'Doutor, preciso de ajuda!'
E é um facto.
As senhoras que por lá aparecem precisam realmente de muita muita ajuda. Têm todas uma fronha que valha-nos Deus! Mas, sejamos racionais...
Há sempre uma fase no programa (e com este programa, os meus cinco minutos alongam-se... confesso que por piorzinho que seja, tenho sempre aquela curiosidade do resultado final...) que tenho de largar um sorrisinho ao canto da boca, que rapidamente se transforma numa cara de puro terror... E surge quando as senhoras, depois de se terem submetido a uma cirurgia, onde vários médicos andaram a puxar, repuxar, cortar e coser (qual talho!), têm a coragem de dizer, com a cara inchadíssima, desfiguradíssima (horríveis!), que se sentem muito bem e muito mais bonitas! Mas... naquele momento... ninguém lhes passa um espelho para as mãos!?!!?
O resultado final é geralmente positivo, é verdade... Mas tudo o que elas passam e sofrem até lá...
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