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O dia começou cedo. Com (muito) poucas horas de sono mas com um sorriso teimoso. Rumo ao hospital e dou por mim mais activa que nunca! Faço a cama antes de sair de casa. Levo revista para ler nos semaforos e na fila do Santa. E, sem grande novidade, corro entre camas, macas e doentes na minha M1D. Dou apertos de mão, abracinhos e dou um pé de dança com o S. Surpreendentemente, consegue estar sempre tudo pronto à hora da passagem... Correndo ou andando... está sempre tudo pronto e sentadinho à hora marcada. E com a saída próxima do R., fazemos de tudo para passar mais um 'cadinho na nossa varanda, pôr a conversa e os desabafos em dia e rebolar de rir com tanta parvoeira que vai naquelas cabeças... Depois do dia de trabalho, a Pulga decide enfiar-se no Colombo. Em pleno mês de Dezembro. Porque é tonta. Porque não consegue ir para casa, calmamente, descansar. Porque tenho sempre de ocupar o dia ao máximo. Porque não consegue deitar-se, deixando alguma coisa para fazer... Enfim... Avante! Nunca é uma experiência agradável, o Colombo em Dezembro... Mas confesso que a meio da semana, ainda tive esperança de um pouco de menos confusão por aqueles lados... O tempo urge e as minhas compras de Natal ainda não estão (nada!) feitas.. Pelo que teve mesmo mesmo de ser.. E vou para casa com o sentimento de 'dever (um 'cadinho) cumprido'. As compras foram, em parte, feitas... E as restantes estão minimamente pensadas. Menos mau! E chego a casa ainda com o espírito de Pulga em mim! Prometendo uma grande noite que não passaria (de todo!) em casa! Promessa que se foi esmorecendo... E que foi substituída por ferros de engomar, vassouras e organização de papéis... E teve de surgir (obviamente!) a melancolia. Teve de surgir a minha parte mais gaja. A minha parte mais parva. Aquela que faz duvidar. Que faz martirizar. Que faz pensar na vidinha... Que faz ir abaixo.. Para levantar com uma força ainda maior! De peito aberto e cabeça erguida!
Esperemos...
Amanhã veremos...