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T R I N T A .
Oh Deus... Trinta!
E ainda me custa acreditar ou mentalizar da chegada a mais esta etapa de vida. 
Chiiiiiiiiça que a vida passa mesmo a correr!
Recordo perfeitamente o dia que fiz 16 anos. Em que me senti crescida pela primeira vez e que dancei que nem uma louca os 'Sub 16' dos GNR. Lembro os 18. Os 20. Os 25. Destes tenho especiais recordações. De quem estava. Do que fiz. Do que sentia. Por quem sentia.  
E de repente, puff! Trinta!
E que já sou adulta. Responsável. Trabalhadora. Tudo isso!
Agora já não há desculpa que sirva! Porque já tenho idade para tudo! Para o juízo. Para a responsabilidade. Para a ambição. Para a família. Mas agora, apesar de já crescida desde os 16, sinto que ainda há tanto para crescer! Para viver! Para sentir! Agora dou por mim a sentir-me eternamente pequena!...
Apesar de tudo, de (ainda) não me identificar, da velhice associada, do discurso aparentemente penoso... Gosto! Gosto dos 30! Gosto de me sentir mais eu! Mais segura. Com mais certezas. Com maiores convicções. Com (ainda) maiores ambições! Gosto!

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