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As amizades.
Tudo vai. Tudo vem.
Desde sempre que me lembro de ouvir a minha mãe dizer que as amizades vão e vêm. E que só vão ficando alguns. E que mesmo que eu fique triste com o afastamento (inevitável) dalgumas amizades, é mesmo assim que o Mundo gira. Que as importantes ficam sempre. Apesar de distâncias ou desencontros, de zangas e perdões, as importantes ficam!
E a verdade é que, mais uma vez, a mummy tem razão. Porque o tempo vai passando e cada vez dou mais valor aos que vão ficando! Porque trabalham longe. Vivem noutro país. Estão mesmo ali ao lado. Ou nunca telefonam. A verdade é que sei quem são! Mesmo não ligando ou não estando tantas vezes quanto gostaríamos. Cada vez mais, sei quem são os que vão ficando e os que tenho a certeza que permanecerão.
A A. nunca foi. Sempre esteve. Lembro-me dela desde que tínhamos 3 anos e brincavamos na casa da J. Depois andámos desencontradas. E voltámo-nos a reencontrar em pleno liceu. Com o sangue na guelra e uma pintinha de rebeldia.
Desde então que vivemos juntas. Em tudo. Na alegria e na tristeza. A celebrar a vida. A chorar a morte. A A. está sempre. E é capaz de tudo por uma amizade. Despe a camisola por nós. Dá a volta à própria vida em prol da nossa.
Sempre depois do dele, hoje é o dia dela. E quero-lhe tanto tanto bem, c omo quero para os meus de sangue. Porque de coração, ela já é (tão) minha!

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