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Cuba. Setembro de 2014.
Rodeada de amigos numa grande viagem, como nunca anteriormente! 
Há meia dúzia de anos, não me passaria pela cabeça que atravessaria o Mundo com elas, para uma semana de riso e uma amizade em modo crescendo! O entendimento foi pleno e o divertimento uma constante!
Quem aterra em Havana, pousa num autêntico filme dos anos 50!
Desde então que nada muda ali.
A cidade parou no tempo, mantendo sinais de uma América de outrora e com breves marcas de uma Espanha longínqua.
As fachadas dos prédios são as mesmas, descoloridas do sol e quebradas nos cantos.
Os carros são bonitos clássicos que não cansam a vista. De todas as cores. Passeando lentamente sobre as estradas. Chevrolet a maioria. 
A marca de uma colónia presente nos prédios, na arquitectura, em todo o lado.
Toda uma história de revolução marcada em toda a cidade, que não deixa esquecer o que aquele povo passou. E que, sem saber, ainda passa...
Por isso também a parte feia da cidade foi importante no roteiro. Para dar valor ao mínimo. Ao pacotinho de bolachas. À camisola do Maior. À roupa envergada no corpo.
E desta realidade, fomos para a outra, que não é a deles! Para o resort de barriga cheia, onde a principal preocupação era a difícil decisão entre praia e piscina...E (não nos) cansámos de tanto mergulho, água quente e peixes. Não nos cansámos de lagosta, mojitos, daikiris e cuba libre!
Por isto, e por todas as histórias que partilhámos numa semana, custou voltar. Voltar à realidade, à chuva e à ginástica do dia-a-dia. Mas agora, já cá estamos. E tal como previa, parece que tudo foi um sonho!

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