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Quando as palavras dos outros nos fazem tanto sentido:

Há estradas que temos mesmo de percorrer até ao fim. Quedas que temos mesmo de dar. Pancadas que temos mesmo de levar. E como ninguém sai ileso da turbulência da vida, é nesse risco que se desenham as marcas que ficam na pele, é nessa assimetria que crescemos, que aprendemos. 

Aprendemos o que significa reequacionar prioridades, o que significa arrumar noutras gavetas o que não faz parte dos dias
 felizes, todas as importâncias e todas as urgências que podem esperar, ser esquecidas até.

Para mim, os erros, as falhas, as quedas, as pancadas e as pessoas erradas, não trazem só coisas menos boas. Também nos ajudam a perceber quando é chegado o dia em que passamos a ser a nossa prioridade, a pensar mais em nós. Também nos ensinam a reconhecer quando é chegado o dia em que deixamos de ter pressa de provar o que quer que seja, a quem quer que seja.

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